A demolição das barracas em Azinhaga dos Besouros, na Amadora, é mais um desses casos de atira primeiro e pergunta depois. Equipas de Intervenção Rápida da PSP, a Polícia Municipal e, de seguida, a máquina retroescavadora que iria «cumprir» as ordens da CMA de prosseguir com as demolições das construções abarracadas entraram em acção de forma fria e calculada. Os membros da Associação Solidariedade Imigrante e alguns moradores tentaram impedir o avanço do camartelo, sentando-se no chão da entrada do bairro. Apesar da polícia ter tentando o diálogo, perante a resistência, acabou por retirá-los à força.
645 construções degradadas do concelho têm ordem de demolição.
30 agregados familiares abrangidas pelo Programa Especial de Realojamento estão ainda a viver no bairro, a aguardar atribuição de casa. 70 núcleos de residentes foram excluídas do PER e desses, a Câmara acompanha apenas 36 núleos de famílias.
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