Na sequência do flme colectivo «Meta_Fora» e das sessões na Kasabela, arrisco-me a equacionar nesta altura uma espécie de activismo artístico no domínio audiovisual, na cidade da Praia, assente na ideia de experimentação. Algo que ainda não tem um nome colectivo, ou do qual provavelmente não se terá, ainda, consciência. Pelo que já li e ouvi, esse grau de consciência tem menos a ver com a criação de um manifesto artístico ( como o do Dogma 95, por ex.), do que com o processo vital que acompanhou o despontar do neo-realismo italiano ( algo como: ir fazendo). A meu ver pode-se sempre optar por uma terceira via - uma revista processual que acompanhe as evoluções do processo criativo, isto é, á medida que se vai fazendo escreve-se e critica-se outros trabalhos, num processo criativo cada vez mais confluente. Seja como for, quanto mais rápido for o evolucionar deste aspecto inconsciente (ou talvez ainda não assumido) mais seguros serão os resultados. Um certo «Finka Pé» na Sperimenta dja stá lá. Li sim, ka tem dúvida. Salve-se o meu atrevimento?!
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