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terça-feira, dezembro 05, 2006

Liberalização, latu sensu


Se vermos bem, a liberalização do sector televisivo já existe, na perspectiva do consumidor/telespectador, com a proliferação de antenas parabólicas. Já há muito que os caboverdianos vêem usufruindo de vários canais de TV, por isso, a questão que se coloca é se se aumentará o n.º de programas de caboverdianos para caboverdianos. A atribuição de licenças de televisão em sinal aberto a todos os concorrentes só fará sentido se o resultado for um acréscimo ou enriquecimento da cultura, política e arte caboverdiana. Presumo que tal seja um dos requisitos mínimos exigidos aos concorrentes TV Record Cabo Verde, RTI, Media Press, Tiver, Nôs TV e TV Lacacan.

3 comentários:

Margarida disse...
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Margarida disse...

Acredito que os novos canais irão trazer uma "lufada de ar fresco" à televisão nacional. É difícil fazer pior.
A comuniação social de Cabo Verde tem de mudar, abrir-se a novos conceitos e ideias e preencher-se de pessoas com capacidade para aprender e quebrar os dogmas...

Mário Vaz Almeida disse...

Concordo consigo, Soraia. È bom que haja novos canais e novas caras e programas. A TCV tornou-se um cancro: não deixa entrar «sangue novo» nem renova as suas «células» comunicativas. Terão que tratar disso quando vier a concorrência.