Recorde-se que a world wide web foi criada por um inglês Tim Berners-Lee e por um belga Robert Cailiau, cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear da Suíça.
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segunda-feira, setembro 24, 2007
W de What'a-Wonderfull-World-Wide-Web
Recorde-se que a world wide web foi criada por um inglês Tim Berners-Lee e por um belga Robert Cailiau, cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear da Suíça.
V de «Voyelles» e Visionário
O meu amigo inglês Joe Underwood pintou «The Pile Up of Progression» inspirando-se em «Voyelles»* do visionário-anárquico Arthur Rimbaud (1854—1891):
A noir, E blanc, I rouge, U vert, O bleu: voyelles, / Je dirai quelque jour vos naissances latentes: / A, noir corset velu des mouches éclatantes / Qui bombinent autour des puanteurs cruelles, / Golfes d'ombre; E, candeurs des vapeurs et des tentes, / Lances des glaciers fiers, rois blancs, frissons d'ombelles; / I, pourpres, sang craché, rire des lèvres belles / Dans la colère ou les ivresses pénitentes; / U, cycles, vibrements divins des mers virides, / Paix des pâtis semés d'animaux, paix des rides / Que l'alchimie imprime aux grands fronts studieux; / O, suprême Clairon plein des strideurs étranges, / Silences traversés des [Mondes et des Anges]: / — O l'Oméga, rayon violet de [Ses] Yeux!
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* [Tradução de Gaetan M . de Oliveira]:
Vogais
« A negro, E branco, I vermelho, U verde, O Azul: / Das vogais direi um dia os partos latentes: / A, veloso corpete negro das luzentes / Moscas que rondam fétido e cruel paúl, //
Golfos de sombra; E, candura de fumos e tendas, / Lanças de altivos gelos, reis brancos, tremor de umbela; /
I, púrpuras, cuspo e sangue, furor / No riso dos lábios belos, ébrias emendas; // U, ciclos, vibrações divinas
dos virentes / Mares, paz de pastos e gados, das pacientes / Rugas que a alquimia imprime em sábios sobrolhos; // O, Clarim supremo de estranhos gritos fundo, / Silêncios cruzados por Anjos e por Mundos: / — Ô, de Ômega, raio violeta dos Seus Olhos!»
sexta-feira, setembro 21, 2007
U de Utopia
A crise da verdade televisiva e com ele o modelo de utopia da informação pôs em crise um modelo de realismo entendido como afirmação da objectividade e trouxe ao primeiro plano os limites da ficção. O efeito bigger than life hollywoodesco fornecido pelos relatos comoventes dos protagonistas das tragédias tão pouco resolve esta crise. Atente-se por exemplo no caso do casal McCann - cuja filha Madeleine foi supostamente sequestrada – que, para já, começa a ganhar contornos grotescos e assombrosos prefigurando-se, talvez, como o maior embuste televisivo infligido ao espectador.
O problema de fundo é que se começa a estabelecer uma fronteira volúvel e confusa entre o real e a ficção. Estabeleceu-se já, ao nível do conhecimento humano, uma reformulação do conceito clássico de ficção que voltou a centrar o debate na necessidade ficcional como instrumento para o conhecimento e questiona-se, cada vez mais no mundo académico-universitário, a importância que a ficção pode exercer dentro de uma cultura contemporânea na qual se impôs, para já, uma crise de objectividade informativa. Tal constitui, por exemplo, a posição de Jean Marie Schaeffer na sua obra Pourquoi la ficcion? ( Paris, Seuil, 1999).
Para chegar ao conhecimento das causas reais a história teria que deixar de ser explicação para transformar-se em interpretação das intenções, sentimentos e razões das pessoas envolvidas, defendia Georg Simmel, ainda, no inicio do sec. XIX. Deste modo, somos cúmplices de toda a realidade e estaremos, então, a buscar a nossa verdade ao elevar o nosso nível de interpretação, daquilo que levamos em nós, para ultrapassar essa contínua suspeita em relação á informação televisiva.
quarta-feira, setembro 19, 2007
T de Temperamentu, Tíru y Têra-Têra
T de Tíru