A interpretação que um juiz dá da Lei não pode ser posta em causa, esta é a justificação que BMR ex-PR do STJ. O que é feito daquela justiça simples, crua e nua como ela está definida na consciência do Homem desde os primórdios? (Digo, dentro da Lei). Onde é que está agora a consciência do sistema? Pelos vistos ela é apenas um «signo» que se redistribui de interpretação em interpretação como a própria dinâmica do poder nas sociedades modernas: sofisticado, complexo mas, por vezes, ambíguo. Acho que a partilha do poder judicial, ou de qualquer outro tipo de poder, deveria ser definida em termos mais claros e precisos, sem ser meramente opinativa ou processual. Quem age sob o signo do poder não pode só dar uma opinião.
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