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segunda-feira, janeiro 24, 2011

2.???.???.???



z = x3 / 3 − xy2 + a(x2 + y2) + bx + cy.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

2

2 apagões (com segundos de intervalo) antes de poder ver o debate na televisão.
2 lideres ás voltas com a "moral dos fortes".
2 dossiers fulcrais: a energia e o emprego.
2 mandatos que já dão «para inglês ver». Chega!
2 secções compartimentadas com uma abertura: a dos ataques pessoais.
2 minutos de tempo de discurso á nação,dirigindo-se a um «nós» em vez de um «tu» (mais real).
2 pontos fortes a instalar no sistema: a despartidarização da função pública (e em todos os outros sectores, até os mais improváveis como a cultura) e a pessoa como centro nevrálgico.

sábado, janeiro 15, 2011

1+1+1+1=2

O debate histórico de ontem foi, na verdade, um ajuste de contas de dois líderes dos dois maiores partidos. Houve um desrespeito total da parte de José Maria Neves (PAICV) e Carlos Veiga (MPD) para com os outros dois candidatos. Em nenhum momento um ou outro se virou para João do Rosário (PTS) ou António Monteiro (UCID) para refutar o que quer que seja. Uma desconsideração completa pelos argumentos esgrimidos pelos dois. Muitos desses argumentos revelaram-se, até, superiores aos do JMN e do CV; como aconteceu, de facto, na questão das energias renováveis, da regionalização e da segurança. O que deveria ser um debate a quatro reverteu-se, a dada altura, numa troca de acusações entre dois senhores que afinal actuaram de forma menos democrática. Houve algumas ideias fantasiosas que poderiam animar esse debate, nomeadamente a da criação de casas oficinas, pavilhão permanente para empresários, energia eólica em quantidade suficiente para dar potência á electricidade, entre outros voos mais arrojados pelos dossiers centrais. É claro: como sempre faltou senso de humor a esta classe.
Penso que não faz sentido os dois maiores líderes terem actuado daquela maneira quando já no próximo dia 18 de Janeiro terão essa oportunidade única de se verem frente a frente. Começamos, pois, a rosnar e a uivar!
A democracia deve ser vivida do interior. Mais do que vangloriar por uma constituição ou leis democráticas, há algo que já devia estar na mente dos políticos e, sobretudo, nos seus hábitos.
Parabéns á TCV. Já existe uma vitória: a do jornalismo cabo-verdiano.