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sexta-feira, maio 25, 2007

Estórias antigas para os dias de hoje

Esta estória passa-se no México: um grupo de cientistas tinha contratado uns carregadores para transportar os pesados equipamentos de investigação a uma cidade Inca, no cume da montanha. De repente, durante a caminhada, os carregadores imobilizaram-se, não querendo continuar o caminho. Os cientistas, desorientados, já não sabiam o que mais fazer para os convencer a prosseguir a caminhada e nem sequer percebiam a razão daquela paragem tão longa. Passados umas horas os carregadores puseram-se, finalmente, em marcha. Alguns minutos depois, o líder deles resolveu, então, dar uma explicação pela longa paragem: andaram demasiado depressa e por isso tinham precisado de esperar pelas Almas.

quarta-feira, maio 23, 2007

So What !!

Miles Davis et John Coltrane.
Para nunca mais ter que sentir aquela necessidade de dizer alguma coisa.

sábado, maio 19, 2007

Blooker Prize para história de Guerra

O relato de guerra que Colby Buzzell, um soldado norte-americano, começou a escrever no blogue pessoal www.cbftw.blogspot.com enquanto estava na guerra do Iraque valeu-lhe o prémio Blooker Prizer (2.ª edição), ao ser editada em obra intitulada «My War: killing time in Iraq». O prémio no valor de 7.500 dólares (5.500 euros) distingue desde 2005 o melhor livro que começou como um blogue na internet. Colby Buzzell começou a contar as suas experiências apartir de uma tenda instalada na linha da frente do combate e equipada com internet. Para quem anda a questionar a razão porque se escreve um blogue está aqui uma boa razão: «voltava das missões com as orelhas a zumbir devido aos tiroteios e escrevia sobre isso». C.B.

Nota: blook= blog+book [livro baseado num blogue]

terça-feira, maio 15, 2007

segunda-feira, maio 14, 2007

O Burguês

Todas a revoluções se fizeram porque um dia alguem pensou que os seus sentimentos, a sua ética, são superiores aos dos outros, não por serem sofisticados, mas sim porque estavam, na verdade, embebidos no êxtase do poder e da luxúria. Em vez de uma maiêutica socrática contavam os seus bens e os factos do passado, como se lidassem com um guarda joias. Até a si próprios se traíram e o que de mais belo sentiram, certa vez, alienaram-na a favor do poder, ou talvez porque aquele sentir não era um verdadeiro sentir mas sim uma experiencia do poder. Sócrates, narrado por Platão, teve o desnorte de beber do veneno burguês para provar a sua extrema liberdade de sentir e pensar. Mas isso já sabemos.
Acredito, sinceramente, como certo teórico, que todas as nossas fontes já estão relatadas, por isso não me preocupa tanto conhecer-me a mim próprio ... porque eu já sou. Não acredito que alguem seja capaz de me narrar ... porque eu sou o único repórter da minha vida. Para fazer a síntese, ouso convidar toda a gente a pensar assim... porque duvido que alguem recuse um bem maior do que a sua liberdade. Como se saboreia melhor esse sentimento ? O que é que sente um burguês quando destrói o seu objecto mais valioso ?