Era uma vez um rapazinho paquistanês que denunciou ao mundo as atrocidades a que muitas crianças eram submetidas diariamente para fazer prosperar o negócio dos tapetes. Em plena Assembeia Geral das Nações Unidas um rapaz, muito pequeno, levantou-se da sua cadeira para explicar com voz e gestos infantis como é que ele e outras crianças paquistanesas, eram obrigados a permanecer de côcoras durante horas a fio, dia após dia, ano após ano, a tecer e entretecer fios e a dar nós nos tapetes. O rapazinho disse que o trabalho das crianças era muito procurado por terem mãos pequeninas e por conseguirem dar nós mais perfeitos nos teares. Contou que muitas crianças iam ficando sem dedos e com o tempo as suas mãos se transformavam em cotos por darem tantos nós e trabalharem sem descanso. Perante uma Assembleia mergulhada em profundo silêncio afirmou que as crianças só eram dispensadas do trabalho quando perdiam ambas as mãos. Depois sentou-se e adormeceu. Passado pouco tempo o rapazinho foi morto mas a sua voz e o seu testemunho continuam vivos. São estórias que parecem vindo de mundos longínquos e antigos onde a barbárie impera mas é apenas uma falsa impressão. Pode estar a ocorrer na vizinhança, ali ao lado. TEMAS
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terça-feira, junho 12, 2007
Estórias de hoje que parecem de tempos longínquos
Era uma vez um rapazinho paquistanês que denunciou ao mundo as atrocidades a que muitas crianças eram submetidas diariamente para fazer prosperar o negócio dos tapetes. Em plena Assembeia Geral das Nações Unidas um rapaz, muito pequeno, levantou-se da sua cadeira para explicar com voz e gestos infantis como é que ele e outras crianças paquistanesas, eram obrigados a permanecer de côcoras durante horas a fio, dia após dia, ano após ano, a tecer e entretecer fios e a dar nós nos tapetes. O rapazinho disse que o trabalho das crianças era muito procurado por terem mãos pequeninas e por conseguirem dar nós mais perfeitos nos teares. Contou que muitas crianças iam ficando sem dedos e com o tempo as suas mãos se transformavam em cotos por darem tantos nós e trabalharem sem descanso. Perante uma Assembleia mergulhada em profundo silêncio afirmou que as crianças só eram dispensadas do trabalho quando perdiam ambas as mãos. Depois sentou-se e adormeceu. Passado pouco tempo o rapazinho foi morto mas a sua voz e o seu testemunho continuam vivos. São estórias que parecem vindo de mundos longínquos e antigos onde a barbárie impera mas é apenas uma falsa impressão. Pode estar a ocorrer na vizinhança, ali ao lado.
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1 comentário:
Que coisa mais trágica! Nunca deixo de me surpreender com a imaginação que o ser humano tem para diferenciar a sua maldade.
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