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sexta-feira, novembro 21, 2008

OBAMA E O CINEMA

Exemplos há muitos. As comparações e epítetos não param sobre ele: é Mr. OBAMA, aquele que Ridley Scott definiu como um “excelente actor, cálido, humano, preciso”. A sua história é muito parecida com aquela de que o cinema adolescente adora abusar no argumento: sempre aquela estória de autosuperacão, de fé em si mesmo apesar das adversidades e, enfim, a exaltação de uma sociedade que permite o éxito a quem o demonstra. Tambem a noção de «superpoderes» não está posta de parte.
Já o comparei, aqui, á figura real do imperador etíope Haile Selassie [uma comparação, de resto, demasiado absurda para que faça sentido (é para isso que servem os blogs)], mas no cinema, a película que mais me ocorre, de imediato, quando se trata de Obama não é uma longa-metragem mas sim uma série televisiva: o 24 horas (4.ª Série) e a figura iconográfica do Presidente Afro-americano, na personagem Robert Palmer [demasiado óbvio para que seja uma comparação interessante (é, tambem, para isso que servem os blogs)].

Palmer / OBAMA é amigo pessoal de Jack Bauer/PODERIO TECNOLÓGICO-MILITAR ... especialista na detenção e eliminação de acções terroristas.

A série foi concebida uns dois/três anos antes e, já que estamos em maré de comparações a OBAMA, apetece mencionar «Viagem na Lua» (1902) de George Meliés , a antecipar a verdadeira viagem do homem á Lua ( em 1969). Desta vez, se usarmos, meramente, o mecanismo causa-efeito, o efeito foi mais depressa: .... é o real que fomenta a ficção... ou é a ficção que persegue o real ?!

4 comentários:

Unknown disse...

Referi este aspecto no dia seguinte da vitória de Obama, aqui:

http://cafemargoso.blogspot.com/2008/11/moeda-cafeana.html

Abraço fraterno

Mário Vaz Almeida disse...

Curioso, mesmo. Abr

Eileen Almeida Barbosa disse...

Hollywood há muito que nos vinha preparando para mudanças na Casa Branca, fosse para uma mulher - Geena Davis, numa série que se chamava Comander in Chief (2005) - como para um negro - na série 24, e nuns quantos outros filmes que agora não em ocorrem. Visto que este é um blog, creio que posso também evocar as imagens de Deus, ultimamente encarnadas pro actores negros... Morgan Freeman foi Deus umas duas vezes, se não em engano. Se um negro pode ser Deus, então não lhe está vedado a posição de rei... ou presidente dos EUA.

Fico contente por saber que estás de volta ao blog!

Mário Vaz Almeida disse...

Thanks, Eileen. Não se pode viver sem vocês, blogadictos!