TEMAS
sábado, abril 28, 2007
Michael Moore outra vez no centro das atenções
sexta-feira, abril 27, 2007
Casamento entre cinco mulheres na Nigéria acaba em fuga
O casamento teve lugar num teatro, que acabou sendo demolida pelas autoridades de Kano, a cidade mais grande do norte de Nigeria. A homossexualidade feminina é ilegal, tambem, no código penal nigeriano e o Parlamento está tomando em consideracão um endurecimento das penas para aquilo que eles consideram ser um «delito».
quinta-feira, abril 26, 2007
Paris, Texas (1984) - Cena de Abertura
Win Wenders mostra-nos aqui como se filma um homem no deserto.
Planos de Autor II
Se F. Coppolla, na sua obra «O Padrinho», fez uso do tempo cinematográfico como factor dramático, em «Paris, Texas» Win Wenders utiliza o ambiente para o mesmo fim. Neste filme, o recurso a espaços cinematográficos de índole particular é que faz com que o comportamento das personagens ganhe sentido. A primeira imagem do filme é construído por um travelling e vários planos gerais do deserto, habitado apenas pela figura franzina de Travis (Harry Dean Stanton) e por um abutre, á espera que ele ceda ao cansaço. Wenders vai nos aproximando progressivamente da personagem. A composição do enquadramento vai-se simplificando e a nossa atenção centra-se, então, na cara desfigurada de Travis, nas mãos que tapam uma bóia já vazia de agua e no seu rosto crispado pelo sol do deserto. Á medida que o filme progride, a selecção das objectivas e os movimentos de câmara vão correspondendo cada vez mais as características dramáticas e orgânicas dos lugares, que correspondem ás características dramáticas que se observam nas personagens. Passamos, assim, da «pré-historia» das imagens totais para planos mais fechados e sintéticos da civilização humana. terça-feira, abril 24, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
Planos de Autor I
Na cena inicial de «O Padrinho» a câmara foca num plano aproximado do peito a personagem de Bonasera que está a falar para alguém que, entretanto, não nos é dado ver. Conta-lhe como a filha foi violentada. Passado um minuto o plano recua suavemente num travelling para trás das costas de Don Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando, que nesse momento apenas escuta. Bonasera levanta-se e sussurra qualquer coisa ao seu ouvido para lhe comunicar o tratamento que deseja que seja aplicado aos culpados. É nesse momento que nos é, então, revelado a real natureza de um Padrinho no código siciliano. sábado, abril 21, 2007
O Tempo, esse verdugo
José Luis Tavares *
* Poeta caboverdeano laureado, em Portugal, com o Prémio Mario António de Poesia por Paraíso Apagado Por um Trovão (2.ª edição)
quinta-feira, abril 19, 2007
Massacre em Virginia - Video do Assassino
A America já pode ser considerado o produtor mundial n.º 1 de psicopatas. Este já leva todas as marcas de um fundamentalista islâmico em palavras e métodos.
terça-feira, abril 17, 2007
[A Cara do Mal no Tempo de Lobos]
Cho Seung Hui, o jovem sul-coreano de 23 anos que ontem assassinou 32 pessoas em Blacksburg (Virginia), naquela que é a pior matança registada num campo universitario dos EUA, deixou escritas umas notas em jeito de despedida antes de empreender a sua particular carniceria, segundo informação dos medias estadounidenses.A cadeia ABC, citando fontes policiais, assegura que Cho deixou, numa longa carta no seu dormitório , as suas razões . "Vocês me obrigaram a fazê-lo", é a conclusão da carta, na qual ainda critica com desprezo e ira os "meninos ricos", os "charlatães mentirosos" da universidade e a "degeneração".
Ao que parece, o atirador havia tomado antidepressivos e paulatinamente foi-se tornando mais violento e desequilibrado. Cho chegou aos Estados Unidos em 1992, procedente da Coreia do Sul, quando era ainda uma criança, e cresceu nos subúrbios de Washington. Vivia numa residência de estudantes onde começou a matança.
O testemunho oferecido pela professora Carolyn Rude, do Departamento de Literatura Inglesa da Univesidade de Virginia, deu uma luz sobre o perfil psicológico de Cho Seung Hui. Segundo esta docente, o jovem asiático escrevia textos tão "perturbadores" que foi enviado a um terapeuta da instituicão.
Á medida que avançam as pesquisas policiais, vai dando á luz uma personalidade hermética, e está a ser dificil, por parte das entidades policiais, decifrar o tipo de vida e relacões que mantinha o assassino com o resto do mundo. "Era um solitário e estamos tendo dificuldades em encontrar informações sobre ele", reconhece Larry Hincker, porta-voz da universidade.
quinta-feira, abril 12, 2007
[Aforismo do Tempo de Lobos]
Jacques Ranciére in «O Ódio á Democracia» (Edição Mareantes)
[Canção do Tempo de Lobos]
Bob Dylan - Masters of War
Come you masters of war
You that build all the guns
You that build the death planes
You that build the big bombs
You that hide behind walls
You that hide behind desks
I just want you to know
I can see through your masks
You that never done nothin
But build to destroy
You play with my world
Like its your little toy
You put a gun in my hand
And you hide from my eyes
And you turn and run farther
When the fast bullets fly
Like judas of old
You lie and deceive
A world war can be won
You want me to believe
But I see through your eyes
And I see through your brain
Like I see through the water
That runs down my drain
You fasten the triggers
For the others to fire
Then you set back and watch
When the death count gets higher
You hide in your mansion
As young peoples blood
Flows out of their bodies
And is buried in the mud
Youve thrown the worst fear
That can ever be hurled
Fear to bring children
Into the world
For threatening my baby
Unborn and unnamed
You aint worth the blood
That runs in your veins
How much do I know
To talk out of turn
You might say that Im young
You might say Im unlearned
But theres one thing I know
Though Im younger than you
Even jesus would never
Forgive what you do
Let me ask you one question
Is your money that good
Will it buy you forgiveness
Do you think that it could
I think you will find
When your death takes its toll
All the money you made
Will never buy back your soul
And I hope that you die
And your deathll come soon
I will follow your casket
In the pale afternoon
And Ill watch while youre lowered
Down to your deathbed
And Ill stand oer your grave
til Im sure that youre dead
quarta-feira, abril 11, 2007
Festival de Cannes apresenta toda a sua história em video na net
segunda-feira, abril 09, 2007
INLAND EMPIRE - David Lynch
Quem vai aos filmes de David Lynch movido pela racionalidade sairá da sala completamente desiludido. Filmada, de forma surpreendente, em formato DV com câmaras caseiras, Inland Empire é a apologia completa da existência de mundos paralelos que funcionam em espiral infinita. A estória de uma mulher perdida e perseguida por alguem que a quer assassinar; um realizador que está a fazer um filme, amaldiçoado, apartir de um conto polaco-cigano; uma dívida que tem que ser paga por uma atriz que procura o estrelato; um caso de adultério que desencadeou um crime passional; algo que se passou na Polónia há muito tempo atrás e que influencia o tempo presente do filme, etc. Estes são alguns dos ingredientes que Lynch juntou para criar um objecto fílmico perturbador e alucinante de 3 horas. Seja qual for a interpretação a que chegar, o espectador tem que levar em conta a sitcom teatral com o casal de coelhos - a mais recente inovação de Lynch na sua galeria de personagens. Neste filme revisita toda a sua filmografia exponenciando o já conhecido efeito onírico no espectador. Retoma a temática de Mulloland Drive do filme dentro do filme e da cena underground /obscura de Hollywood
