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segunda-feira, maio 09, 2011

O NASCIMENTO DO VÍDEO










Nascia oficialmente, na noite de 30 de Novembro de 1956, na Convenção Anual de Radiodifusão na cidade de Chicago, aquilo que viria a ser a oitava musa de todas as artes: o vídeo. A indústria televisiva estado-unidense estava a braços com os problemas de transmissão que resultavam das diferenças horárias existentes entre as duas costas do seu território, isto é, aquilo que o cinema (e suas actualidades ocasionais) não conseguia fazer. Necessitava, afinal, de um suporte audiovisual que resolvesse de uma maneira mais cómoda tais dificuldades. Criou-se, assim, um novo aparato tecnológico revolucionário - uma patente da Ampex - que registava imagem e som de uma emissão televisiva numa cinta magnética de 5 cm de diâmetro.




Era um equipamento de grandes dimensões e se compunha de um sistema propulsor que transportava a fita de uma bobina para outra, num tambor de quatro cabeças que efectuava o registo ou a reprodução da imagem e sons a 250 r.p.s. (rotações por minutos), apoiando-se numa fita disposta num sector vazio da máquina. Produzia 25 imagens por segundo, o que equivalia gravar programas de cerca de uma hora, com 1500 metros de fita. O vídeo permitia, a partir daí, que uma determinada notícia pudesse ser emitida nos informativos da costa Leste e três horas depois, sem muita dificuldade, (depois de registadas), nos informativos da Costa Oeste. O magnetoscópio, ora inventado, ficaria ao serviço das necessidades de armazenagem e arquivo de programas.




Durante mais de uma década o suporte electromagnético de registo de imagens e sons pertenceria, em exclusivo, às cadeias televisivas.



Bibliografia: TORREIRO C. et alii. (2005). Documental y Vanguardia. Madrid: Catedra.

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